sexta-feira, 24 de abril de 2009

Segurança Presidencial – boa suficiente para você?

Recentemente, viajei para a Cidade do México e o presidente Barack Obama chegou um dia depois. Sua comitiva presidencial incluiu um kit de veículos especiais, desde carros até helicópteros, aviões da Força Aérea, entre uma série de outras parafernálias de segurança que envolve uma viagem internacional de uma das pessoas mais importantes do mundo. Eu viajei a negócios para fomentar ações de vendas e Marketing e na busca por alianças locais e representantes comerciais. O Obama esteve lá para fomentar parcerias. Por mais que fossem alianças de outra natureza, percebi certa similaridade com a minha situação.

Fazendo um paralelo com o mundo de Tecnologia da Informação, devemos considerar que pessoas completamente diferentes vivenciam situações semelhantes. Na área de segurança, por exemplo, não existe nenhum tipo de preconceito, todos são iguais e vulneráveis. Isso porque os ataques virtuais, vírus, spyware, etc, não escolhem suas vítimas, todos são alvos num mundo globalizado e conectado em rede.


O presidente americano viaja para qualquer lugar com transportes especiais resistentes às armas de fogo, bombas, ataques químicos e quem sabe o que mais. Sua limousine é conhecida como “a melhor’’ devido ao seu peso, perímetro e recursos de proteção. Ele está seguro diante de diversos tipos de ataques enquanto está dentro do veículo. Numa outra analogia, de fato, o presidente está imune porque o sistema de proteção deste carro provê um sistema semelhante ao que a empresa a qual eu trabalho (SonicWALL) costuma chamar de UTM- Unified Threat Management. Ou seja, são várias ferramentas de proteção num único veículo.

Ao mesmo tempo, o Obama corre riscos ao estar conectado com sua esposa ou ao seu círculo interno de relacionamentos via dispositivo como BlackBerry. Por isso, ele precisa estar certo sobre sua segurança de email. Pois, numa comunicação sem segurança, é possível infectar seus contatos por meio de vírus, spyware, malware ou qualquer outro ataque malicioso, mesmo para um presidente. Foi pensando na vulnerabilidade das pessoas que precisam de acesso remoto seguro que a SonicWALL desenvolveu uma suíte completa de segurança de email. Hoje, essa solução já está sendo utilizada por milhões de pessoas em todo mundo.

Para o acesso remoto seguro é fundamental a tecnologia SSL/VPN que permite acesso à rede de qualquer lugar do mundo, fornecendo os dados para o trabalho diário e para obtenção de produtividade. A SonicWALL é líder nesta tecnologia e provê aos seus clientes “qualidade presidencial” em suas conexões.

Já que tenho liberdade para traçar um paralelo e refletir sobre os movimentos da Casa Branca na linha de Segurança de Dados, gostaria de saber o que um presidente dos Estados Unidos faz para obter backup contínuo ou continuidade dos negócios? Pois, se ele tem agenda repleta de viagens e de eventos, como este na Cidade do México.

O que aconteceria se seu hardisk fosse corrompido? Ou se ele perdesse seus dados?

De fato um presidente ou executivo tem que ter um sistema de permissão para backup contínuo. E, para cada modificação de dados, seja uma palavra, um número, uma foto, isso deve ser copiado de forma segura, contínua e perene. De olho nesta situação, a SonicWALL criou sua linha CDP- Continuous Data Protection – que executa backup, recuperação e, consequentemente, promove a continuidade de negócios.

Embora, tanto eu como o presidente Obama tenhamos ficado pouco tempo na cidade do México, vejo que trouxemos para América Latina nosso melhor arsenal de práticas de segurança. Cada um de nós viajou com as ferramentas necessárias para nossa proteção. Dessa forma, eu e ele voltamos aos Estados Unidos, podendo dizer: “Missão Cumprida”.

Pensamentos, comentários ou opiniões? Interessa a você saber mais? Mande seu comentário e obrigada por ler.

Outros blogs de possível interesse:

http://www.topexec.org/TopExecBlog

http://latinknowhow.blogspot.com

http://sonicwallblog.blogspot.com

Daniel A. Cabrera, Marketing Manager, SonicWALL Latin America
©Daniel A. Cabrera, TopExec.org, all rights reserved, 2009.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Observações sobre a América Latina e Evoluções da Área de TI

Tendo trabalhado na América Latina por muitos anos na indústria de TI, posso dizer que muita coisa mudou. Desde os primeiros dias do IBM compatível, passando pelo Local Area Network (LAN) rodando Novell Netware, até a arquitetura Terminal/Servidor, mainframes, databases e agora, mais recentemente, o Cloud Computing. Sem dúvida, ocorreram muitas mudanças.

Ao mesmo tempo, que a América Latina possui uma imensa base instalada de usuários conectados com banda larga, milhões de clientes de celulares e, principalmente, use o que há de mais recente em tecnologia, a região ainda pedala quanto à Segurança. Essa falta de consciência e de cultura que se traduz em desvantagem, tem historicamente afetado ou freado o progresso da região.


Mesmo em ritmo de crescimento da pirataria de softwares (que continua sendo um fenômeno popular ainda hoje), os fabricantes de softwares para PC ainda não detém de meios eficientes para impedir a ação dos contraventores que atuam no gray market.


Na América Latina além das batidas policiais e processos legais, sempre foi de grande interesse a curto prazo - em prol da economia e do progresso operacional - que as soluções de TI fossem trazidas para auxiliar nos desafios competitivos e na produtividade na região.


O que mudou significativamente nos últimos anos foi a relevância e a predominância do computador conectado e do usuário de rede. Provavelmente, essa é a mais importante evolução no uso de soluções de TI na América Latina e no mundo nos últimos dez anos.


Na prática, isso quer dizer que o usuário, de praticamente qualquer nível organizacional, está muito mais produtivo quando está conectado à rede e capaz de interagir rotineiramente com os colegas de trabalho e com informações críticas que movem o comércio, a política, a educação e tantas outras áreas.


Sem sua conexão de rede, seu email, seu browser e suas informações online, como você poderia ser produtivo e ter todo o seu trabalho realizado? Principalmente, quando empresas e indivíduos confiam no trabalho remoto ou estão conectados via “cloud” para realizar suas tarefas.


Mas ao mesmo tempo em que o fenômeno da internet e o usuário de computador conectado são um fantástico avanço para nós, eles também representam uma série de riscos e requerem que empresas e indivíduos mudem seus hábitos, eduquem-se sobre riscos de segurança e tomem as precauções necessárias para proteger a eles mesmos e às empresas onde trabalham.


Essa é uma área a qual a América Latina parece entender, mas prefere ir devagar quando se refere a educar-se e dar os passos necessários para proteger sua rede e informações críticas.


Isso é uma crítica para toda a América Latina? Claro que não! Essa é uma acusação a todos os usuários da região? Certamente que não! Mas numa visão macro, esse mercado na América Latina, que eu conheço tão bem, tem uma urgente necessidade por mais educação e orientação sobre os porquês da necessidade de soluções de segurança – não apenas para ataques por vírus ou spyware, as ameaças mais comuns – mas também para os mais perniciosos e potencialmente perigosos efeitos da ação de pessoas (dentro da empresa).

Por meio de ataques internos, pessoas podem roubar dados sigilosos de negociações, concorrentes podem se infiltrar no banco de dados da companhia, funcionários podem bloquear o sistema ao consumir muita banda com chats, downloads de vídeos ou outro uso não autorizado da rede da empresa, entre outros.


É fundamental explicar claramente: em pesos ou em reais ou em dólares, existe prejuízo financeiro quando uma rede está offline, seja qual for o período sem conexão, ou quando informações importantes são perdidas e dados críticos estão irrecuperáveis. Em situações as quais trabalhadores remotos (vendedores, inspetores, auditores, etc.) ficam impossibilitados de conectarem-se com segurança para inserir os resultados, fazer o download de informações críticas ou o upload de relatórios, é certo o custo operacional para as empresas.

Num artigo recente “Make Your Business Safe and Secure” publicado nos Estados Unidos por Amy S. Choi, perdas/danificações dos dados custam cerca de US$300 mil por ano às companhias. Essa cifra é algo que as organizações da América Latina podem se dar ao luxo de ignorar?

A conclusão é que essas evoluções na área de TI continuam a avançar – mesmo que lentamente - na América Latina e são responsáveis pela proteção de redes e de organizações, mantendo o ambiente operacional ininterrupto e com fluidez para a produtividade do dia-a-dia.

A velocidade dos desafios de segurança e dos ataques maliciosos, assim como os círculos viciosos da economia e a política que todos vamos confrontar de 2009 em diante, é algo que torna vital o item segurança. É preciso que as soluções de segurança estejam no topo da lista de prioridades.

É o que acontece quando você anda de bicicleta ou moto e coloca o capacete antes de sair pedalando ou acelerando, não depois de sofrer um acidente. É disso que tratam as soluções em segurança: prevenir problemas e certificar que sua rede e informações estão protegidas sempre, o tempo todo, em antecipação aos problemas e aos prejuízos.

Como você enxerga a sua empresa lidando com essas questões? Sua empresa protege seu capital intelectual com vigor? Seus usuários e sistemas estão protegidos o tempo todo? A equipe de TI protege sua companhia de ameaças internas da mesma forma que de externas? Você acha que a América Latina está à frente ou atrás da curva quando se trata de segurança de rede?

Adoraria conhecer suas respostas!

Daniel A. Cabrera, é gerente de Marketing da SonicWALL para América Latina